Cheguei em casa agora à tarde, vindo de um almoço com
amigos, e encontrei uma encomenda na portaria: a Amazon tinha acabado de
entregar “Your Arsenal”, álbum seminal do Morrissey relançado agora em vinil de
180 gramas. Animado, subi até o meu apartamento e logo coloquei o LP na
vitrola. É ele que escuto agora – “Seasick Yet Stlll Docked”, para ser mais
exato. Surpresa bem maior do que esta, é a recepção que o livro tem recebido de
vocês, leitores. Afinal, ao contrário do disco, não tinha certeza de que receberia
essas avaliações, tão positivas.
Muitas pessoas têm entrado em contato comigo, por
email ou através de mensagens nesta fanpage e na minha página pessoal, só para
dizer que estão gostando e se identificando com "Quem Vai Ficar Com
Morrissey?". É comum ler, entre esses recados tão atenciosos, frases como “você
escreveu a história da minha vida” – em alguns casos, inclusive, o verbo
“escrever” é substituído por “roubar”. Muito obrigado, amigos. Não apenas
porque as palavras são elogiosas, mas porque foram escritas. Toda vez que me
dou conta de que uma pessoa que eu nem sequer conheço não apenas comprou e leu
o meu livro, mas se dedicou a escrever suas opiniões a respeito dele, fico
sinceramente emocionado.
Impossível não me lembrar das palavras de Holden Caulfield,
em “O Apanhador No Campo de Centeio”, de J.D. Salinger: “Bom mesmo é o livro que
quando a gente acaba de ler fica querendo ser um
grande amigo do autor, para se poder telefonar para ele toda vez que der
vontade. Mas isso é raro de acontecer.” A melhor coisa de ter escrito este
livro, sem dúvida, é constatar que ele desperta esse tipo de sentimento. Então,
por favor, se gostar de “Quem Vai Ficar Com Morrissey?”, sinta-se à vontade
para me escrever.
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