sexta-feira, 5 de junho de 2009

A gatinha tem programa para amanhã?


Hoje é festa na floresta. Amanhã, vai ser na Livraria da Esquina.

O Morfina, site que, de certa forma, deu origem a este blog, acabou. Isso você já sabe. Quer dizer, acho que sabe. O que você não sabe, quer dizer, acho que não sabe, é que publicamos uma coletânea com textos postados nos cinco anos do site. Era para ser só com os melhores textos, mas, inexplicavemente, tem dois meus lá.

Amanhã, acontece o lançamento, num lugar bacaninha, a Livraria da Esquina. Pode ir sem medo. Apesar do nome do estabelecimento, não será uma vernissage. Vai ser festa mesmo. Os colaboradores do extinto Morfs (como, carinhosamente, a gente o chamava) vão fazer uma jam session e o Barizon, que também escrevia no site, vai discotecar. O valor da entrada (R$ 25,00, R$ 20,00 com nome na lista) dá direito a um exemplar autografado desse maravilhoso compêndio.

Sim, tudo isso consta no convite acima. Na verdade, o texto poderia se resumir a um "aparece lá", mas eu sou prolixo, você sabe. Quer dizer, acho que sabe.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Fuga de Nova York ou Queria Ser Cobra Plissken


(Como disse no post anterior, a seca tá brava. Por isso, resolvi postar aqui alguns textos escritos originalmente para o Resenha em 6, caso da pequena critica sobre “A Mulher Invisível”. Para não ser 100% picareta, aqui você verá versões ampliadas, com uma ou duas palavrinhas a mais. Já é alguma coisa, não?)

Em 1997 (leia-se “o futuro”), Manhatan foi transformada num presídio. De segurança máxima, mas não para quem está lá. O avião presidencial cai na ilha, e agora o manda-chuva está nas mãos da pior escumalha. Resgatá-lo é um trabalho sujo, mas Cobra Plinssken (Kurt Russel) também é. Com cápsulas explosivas correndo em seu sangue, o criminoso de guerra tem 24 horas para trazer o presidente de volta, antes de ir pelos ares. Filme B classe A, do mestre John Carpenter. Um dos meus preferidos desde a primeira vez que o vi, quando 1997 era de fato o futuro. Queria ser o Cobra Plissken.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Contas a prestar

É prática recorrente entre blogueiros (pior que a expressão, só saber que ela serve para descrever você) comunicar-se com os leitores em seus posts, prestando contas de sua produção. Explicam o porquê de escreverem o que escrevem ou a razão de não escreverem tanto quanto costumavam. Eu nunca fiz isso, até porque não imaginava que houvesse para quem eu prestar satisfações desse tipo.

Esses dias, quem diria, descobri que minha modéstia era um pouco falsa. Algumas mensagens chegaram me perguntando o porquê da atual escassez de textos, pedindo para eu escrever. De modos que sinto-me obrigado a (arrá!) prestar contas da minha produção.

Pois bem, não tenho dado o ar da minha pouca graça aqui com muita freqüência por alguns motivos, que, basicamente, podem ser resumidos como “falta de inspiração”. Não sei se você já ouviu falar, mas é um negócio terrível. Então, se for para escrever qualquer bobagem (como, admito, já fiz), prefiro não escrever. É mais honesto comigo e com vocês.

Em tempos de escassez criativa, procuro usar a minha pouca para fins profissionais – nos quais, aliás, essa seca também se reflete. Os lampejos que não esgoto assim, redireciono para um outro projeto, que talvez interesse a você (e ajude a aliviar minha barra). Estou escrevendo um livro. Sim, um livro. Uma pequena e pretensiosa tentativa de me eternizar em celulose – como Morrissey queria em celulóide.

E é justamente o ex-vocalista dos Smiths o tema do livro. Quer dizer, não ele exatamente, mas a relação de um sujeito com ele e sua música e a música de um modo geral. Um troço meio autobiográfico, admito. Tem sido terapêutico e, lógico, muito divertido. Isso tem ocupado boa parte do tempo e da criatividade que, normalmente, eu destinaria para este blog.

Mas prometo: vou aparecer aqui com mais freqüência. Nem que seja para prestar contas. Agora, sei que preciso.