A setenta por hora, o motorista notou uma pessoa atravessando. O pedestre pisou no asfalto com a maior calma, e, com a maior calma, caminhou em direção ao outro lado, sem se abalar com o carro que vinha ao seu encontro.
O motorista também não desacelerou. Em vez disso, pôs-se a solucionar um daqueles problemas de física.
“O carro vai a setenta quilômetros por hora, o pedestre atravessa a uma velocidade de dois quilômetros. Se a rua tem vinte metros de largura e o pedestre está a cem metros do carro, quanto tempo leva até o carro atingir o pedestre?”
O motorista jamais saberia que o rapaz atropelado era filho da Dona Zureide, sua professora de física do colegial.
4 comentários:
Boa tarde Leandro...
Mto bom o seu blog, e também os contos que escreve... vou te linkar no meu blog.
Grande abraço
Oi, Michel.
Que legal que você gostou do blog e dos textos.
Vou entrar no seu para dar uma olhada.
Obrigado e um abraço!
ler todo o blog, muito bom
Anônimo:
Não esqueça dessa anotação mental.
Valeu pelo elogio!
Um abraço
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